Mudar...

Sei que devería amar a palavra e a acão "mudar", mas por característica da minha personalidade não me afetuo e nem mesmo me asseguro com ela. Aliás, não é um terreno que tenho muita intimidade, apesar de ter que andar ao seu lado diariamente.
Hoje início formalmente o primeiro estágio de uma mudança, que apesar de ser física, minha alma sente e estranha a forma brusca que esta se dá. Não, nã é nada feliz (por enquanto!), realmente outros sentimentos são mais fortes em mim, como: nostalgia, apego, conforto. Neste caso, em que vivo, a mudança é quase um chamado de despejo em meu coração. É ser obrigada a largar a comida no prato quando se ainda está com fome, não poder beber água quando se está com muita sede. Mais do que isso, é realmente sentir a dor do vazio, um nó na garganta e não saber explicar o que se passa. Dormir é mais díficil que acordar. É uma ladeira sem fim.
Faz parte. É da vida... Se hoje é isso que tenho, sei que faz parte de um Plano que irei agradecer lááááá, ou lá na frente.
Caixas, plástico bolha, jornal, caixas, caixas, caixas. Vou guardar tudo em caixas, me assegurar que tudo está bem embalado, organizado em seu devido lugar, vou até mesmo listar toda a mudança para que eu a possa quando quiser abrir, mexer, lembrar e usar tudo que o for preciso para tornar a mudar. Aih, que falta de vontade de começar............ Tristeza: vou encontrar teu lugar!

Bom dia!

DRR