Aceitos

Estes últimos dias têm acontecido algumas coisas na minha vida que me fazem parar para pensar na minha postura em relação a ela. Se estou recebendo tantas agressões será que isso significa que está sendo uma real resposta das minhas atitudes com o mundo? Ou será que sou uma pessoa sensível demais?

Será que minhas palavras soam como porradas, minha dignidade como sarcasmo, minhas certezas como arrogância?

Não sei estas perguntas podem ser respondidas desta forma.

Mas o fato é que na última semana discuti com as pessoas que estão mais próximas de mim: física e espiritualmente.
Apesar das discuções terem sido calorosas não deixamos de nos perdoar. É certo que nos perdoamos pois aceitamos no outro a maior referência de todas que nos é incomum: o ser humano. O estado de espírito que erra e acerta. Surpreende de diversas formas e ao mesmo tempo consegue ser tão óbvio.

O pior é quando não conseguimos enxergar o óbvio. Queremos enxergar sentimentos tão nobres que perdemos até mesmo o sentido do que é ter realmente um sentimento nobre. Não entendemos que todos os sentimentos são nobres quando equilibrados.

Qual é a medida? Cada um tem a sua. Quando me sinto em harmonia comigo e com quem estou, tento avaliar aquele momento e o marcar em meus poros, o sublinho para me servir de referência de um estado de equilibrio desejado. O contrário é o que faço agora, registro formalmente com a tinta da web para lembrar um momento de total desequilibrio somente como história e não como uma marca na alma.

Bom dia.

Beijos

Dani Rocha

Montanha-Russa...

Vivemos numa constante montanha-russa. Ficamos entre as curvas das incertezas, empurrados pelas descidas das vontades, fechando os olhos nas subidas da coragem e nunca desistindo de ir porque o amor é a nossa eletricidade e sabemos que o nosso vagão é as mãos de Deus.

Assim, retomamos folego a cada trepidar do vagão e continuamos a aventura. Por incrível que pareça a parte que mais me assusta é quando o vagão para. Para lá em cima e nada acontece... Hoje o meu vagão parou.

Meditar, rezar, cantar, pegar um livro na bolsa e mergulhar em outra viagem? Ou apenas observar? Hoje escolhi a última opção, mas esta escolha só aconteceu após eu ter feito todas as outras antes e perceber que a melhor realmente era observar. Observei como eu me sentia em relação ao momento da pausa, minha respiração, minha voz, meu esperar, meu esperar. Observei o que acontecia em minha volta e como eu me sentia em relação ao meio. Percebi meu estado de ser humano. Me senti feliz. Feliz de estar viva e perceber o presente do momento, entendi algumas coisas como por exemplo o que faz eu e as pessoas que amo escolhermos estar juntos em tantos momentos. Me senti feliz por sentir as mãos de Deus me carregando, tranquilizando meu coração. Senti paz.

O presente momento é o nosso maior presente de vida. É a pausa da transformação que nos fará respirar adequadamente na próxima curva. Assim olharemos para os lados e pasmaremos com o céu sem limites que nossos olhos alcançarão, que nossas narinas inspirarão. Sentiremos o mundo em nós e nós no mundo.


Boa noite.

Um beijo

Dani Rocha

Resposta

Ontem me ligaram informando que o meu vestido estava recuperado. Foram muito gentis e sugeriram que eu o buscasse logo para aproveitar que a loja entrou em promoção.


É sério PROMOÇÃO! Não riam. Huahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha.

Desculpem eu não aguentei. Parece até piada.

Quem não sabe da história e está com vontade de rir um pouquinho depois, acompanhe abaixo o que aconteceu no título: "Culpada". Caso contrário a piada não tem a menor graça.

Beijos,

Dani Rocha