Estes últimos dias têm acontecido algumas coisas na minha vida que me fazem parar para pensar na minha postura em relação a ela. Se estou recebendo tantas agressões será que isso significa que está sendo uma real resposta das minhas atitudes com o mundo? Ou será que sou uma pessoa sensível demais?
Será que minhas palavras soam como porradas, minha dignidade como sarcasmo, minhas certezas como arrogância?
Não sei estas perguntas podem ser respondidas desta forma.
Mas o fato é que na última semana discuti com as pessoas que estão mais próximas de mim: física e espiritualmente.
Apesar das discuções terem sido calorosas não deixamos de nos perdoar. É certo que nos perdoamos pois aceitamos no outro a maior referência de todas que nos é incomum: o ser humano. O estado de espírito que erra e acerta. Surpreende de diversas formas e ao mesmo tempo consegue ser tão óbvio.
O pior é quando não conseguimos enxergar o óbvio. Queremos enxergar sentimentos tão nobres que perdemos até mesmo o sentido do que é ter realmente um sentimento nobre. Não entendemos que todos os sentimentos são nobres quando equilibrados.
Qual é a medida? Cada um tem a sua. Quando me sinto em harmonia comigo e com quem estou, tento avaliar aquele momento e o marcar em meus poros, o sublinho para me servir de referência de um estado de equilibrio desejado. O contrário é o que faço agora, registro formalmente com a tinta da web para lembrar um momento de total desequilibrio somente como história e não como uma marca na alma.
Bom dia.
Beijos
Dani Rocha
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