Vivemos numa constante montanha-russa. Ficamos entre as curvas das incertezas, empurrados pelas descidas das vontades, fechando os olhos nas subidas da coragem e nunca desistindo de ir porque o amor é a nossa eletricidade e sabemos que o nosso vagão é as mãos de Deus.
Assim, retomamos folego a cada trepidar do vagão e continuamos a aventura. Por incrível que pareça a parte que mais me assusta é quando o vagão para. Para lá em cima e nada acontece... Hoje o meu vagão parou.
Meditar, rezar, cantar, pegar um livro na bolsa e mergulhar em outra viagem? Ou apenas observar? Hoje escolhi a última opção, mas esta escolha só aconteceu após eu ter feito todas as outras antes e perceber que a melhor realmente era observar. Observei como eu me sentia em relação ao momento da pausa, minha respiração, minha voz, meu esperar, meu esperar. Observei o que acontecia em minha volta e como eu me sentia em relação ao meio. Percebi meu estado de ser humano. Me senti feliz. Feliz de estar viva e perceber o presente do momento, entendi algumas coisas como por exemplo o que faz eu e as pessoas que amo escolhermos estar juntos em tantos momentos. Me senti feliz por sentir as mãos de Deus me carregando, tranquilizando meu coração. Senti paz.
O presente momento é o nosso maior presente de vida. É a pausa da transformação que nos fará respirar adequadamente na próxima curva. Assim olharemos para os lados e pasmaremos com o céu sem limites que nossos olhos alcançarão, que nossas narinas inspirarão. Sentiremos o mundo em nós e nós no mundo.
Boa noite.
Um beijo
Dani Rocha
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