Deus, por que insistes em me calar? Quando percebo minhas ligações mais primitivas e precárias com meu eu. Deus me cala.
É certo que me mostra minha insignificância quando acredito ter alguma. Me faz sentar, chorar, calar e entender seus propósitos para mim.
Hoje meu peito dói! Ele reclama a embriagues e a fumaça consciente aspirada. Inspirador. Inspirei o eixo de desequilíbrio que me faz sentir-me em casa com meu eu. Lugar comum a mim nos momentos de lucidez da alma e loucura da vida. Ou seria loucura da vida e lucidez da alma.
Momento de balanço( )...
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Um comentário:
Deus não cala sua voz, nem cala sua beleza. Certamente ele sabe que estes seus atributos louváveis são, além de primitivos, precários e efêmeros.
Logo, não deposite seus tesouros em tecidos e órgãos da carne. Acredite na sua mente e na sua garra.
Sentiu-se pequena com esta constatação? Observe bem ao seu redor: a insignificância existe e talvez seja inevitável (ou desejável) em agumas situações. Mas quem vai negar que ela vira fonte de força para os calados e observadores, munição para os franco-atiradores, obstinação para quem sabe o que quer?
Você, justo você, nem deveria flertar com a insignificância. Mesmo assim, vá lá, ainda que você nunca subisse em nenhum palco, ou não nunca tivesse decoberto seu dom de criar e interpretar novas personalidades, você seria a esposa mais genial do mundo, a namorada mais companheira, a musa inspiradora das minhas noites. Combustível da minha labuta diária. Irmã de sangue de coração de seus amigos e familiares.
Você, tão mulher, tão forte e doce, deveria saber que sentar, chorar e calar são atitudes humanas. Como também é humano sonhar, amar e transformar.
Então transforme a dor no peito em um batimento incontrolável, fonte de sangue e vida. Jorre, despeje e esparrame seu amor, seu talento, seu charme e sua inteligência por aí.
A Vida nunca foi escrita em linhas retas, pois, sabe-se lá o porquê, Deus não usa régua nem linhas retas (essas invenções humanas) pra escrever o destino. E o seu destino, você sabe muito bem, é um furacão de linhas, espiral de fatos.
Agradeça por tamanha lucidez da alma para meditar, refletir e identificar o torpor do seu coração. Lembre-se: é a lucidez que torna nossa loucura uma vida. Enquanto a loucura liberta a vida da sua mesmice tão lúcida. Essel balanço do corpo e da mente que nos faz equilibrados.
Bjs,
Mau
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