Me perco, me iludo, me meto entre duas portas
O paradoxo inevitável, existe muito vivo
Vem antagonigamente, materializado lindamente
Céu e inferno
Sem bem, nem mal
Perdicao, doce ilusao, meter-me a brincar
Correr entre as portas abertas
Espiar o vento como se soprasse
Somente em meus cabelos
Prazer e dor
Sem corpo, nem alma
Bendito seja o negligente perdido
Que até o fim, mantem-se docemente iludido
Não se percebe
Mete-se
Corre com o vento
Como se soprasse somente em seus cabelos
Como se importasse somente os seus desejos
Amar a vida é também saber amar
Encontrar o seu qualquer jeito
Hoje, brincando corro com o vento
Meto-me a brincar sem rumo
Como é doce a ilusão... Agradeço!
Vale a pena
Canso de tanto correr e durmo
Quando durmo, meu sono bendito
Me põe criança ainda a correr
Sempre com a sensação do vento
Acordo e sinto o vento
Aqui somente eu, eu e meu silêncio
Eu, meu silêncio e o vento
Somos nós 3
Eu, nós 3, metidos entre as portas
Docemente negligente
Apredendo, amando e brincando
Aprendo com vento
Nem céu, nem inferno
Apenas uma intenção pura de alma, de amor
Sempre o paradoxo
Inevitável existência viva e pulsante
Vivo, Viva!
Agradeço e o amo, ventre
Qual a culpa?
Está além do que se pode querer
É a vida e o viver
Com amor e gratidão, sempre...
Bom dia!
DRR
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Um comentário:
adoro ler textos que só os entendo depois de relidos... hahah você sabe como é esta coisa se português é assim mesmo!
muito bom. parabéns
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